"Aqui eu conto poesia dos outros, conto músicas que amo, e de vez em quando conto os meus contos!" Gosto de indiretas, entrelinhas e subtextos. A verdade não é explícita Chocolates, devaneios, água, whisky. Traços em versos, chocolate e a nicotina da alma... Não pense que escrevo aqui o meu mais íntimo segredo, pois há segredos que eu não conto nem a mim mesma.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Por você...
Pois é. E é assim. A você eu deixaria beber direto da garrafa. Deixaria o controle remoto da TV nas suas mãos. Deixaria você tomar banho primeiro.
A você eu deixaria o maior pedaço do bolo. E a cereja. A você eu deixaria me descobrir de noite quando pega todo o cobertor. Eu dormiria do lado mais frio da cama, por você.
Por você, eu acordaria de madrugada para fazer carinho e massagem. E por você, levantaria às 6 da manhã só para preparar o seu café antes de você ir trabalhar. Por você, eu tropeçaria e cairia de propósito só para te fazer gargalhar.
Por você, eu ouviria todas essas músicas que detesto e você não. Por você eu até aprenderia a cantá-las. Por você eu deixaria de fumar e até beberia Martini.
A você eu deixaria escolher o filme. E prometeria tentar não dormir. A você eu deixaria colocar a última peça de um quebra-cabeça. Deixaria você beber até cair e te carregaria até a cama.
Por você eu seria mais romântica e ligaria mais para o amor. Por você, eu até fingiria acreditar em tudo. Poderia até tentar acreditar mesmo. Por você faria tudo isso e mais.
Então, por que diabos então você não percebe?!
p.s: so if you need it, i´m letting it show
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Poderiamos casar.
Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.”
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