"Aqui eu conto poesia dos outros, conto músicas que amo, e de vez em quando conto os meus contos!" Gosto de indiretas, entrelinhas e subtextos. A verdade não é explícita Chocolates, devaneios, água, whisky. Traços em versos, chocolate e a nicotina da alma... Não pense que escrevo aqui o meu mais íntimo segredo, pois há segredos que eu não conto nem a mim mesma.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.
"Mas que seja bom o que vier, para você, para mim."
(Caio F.)
E fico pensando que onde quer que você esteja o problema deve ser o destino, os astros, as mentirosas bolas de cristal. Qual será o rumo? Há algo que não corresponde. Deve ser o meu mal humor pela manhã ou quem sabe seja o meu humor excessivo na parte da tarde. Pode ser o meu sarcasmo em horas impróprias ou coisa do destino mesmo. Pode ser que o aconteça seja o mar de possibilidades, que secou. Quem secou? Alguém o secou, eu sei. Tem gente tão má que beberia toda aquela água salgada! Pensa, pensa, pensa, não deve ser tão difícil assim descobrir porque o destino ta contra a minha vontade. Pode ser a música ruim que eu escuto em homenagem aos velhos tempos, ou mesmo a música boa que escuto pelo que estou me tornando. Lembro de Caio e consequentemente de Vinicius: "E por falar em saudade onde anda você. Onde andam seus olhos que a gente não vê. Onde anda esse corpo". Lembro também de algum poeta que disse que a gente também tem saudade do que não existiu, não lembro quem foi, nem como exatamente, mas ele disse! Ah sim, pode ser a memória fraca, é isso. O rumo não deve ser apontado para as pessoas de memória fraca. Totalmente estranho, coisas assim, digo, aliás, o mundo é tão grande, não é mesmo? Deveria haver uma reserva, um destino colorido para cada um, ninguém sai ferido, ninguém sai insatisfeito. A ordem é partilhar amor, distribuir essa luz por aí. Mas dizem que as coisas não são tão simples. E eu que sempre acreditei que fossem, começo a perder a fé. 5, 4, 3, 2... Nunca gostei de contagens regressivas na virada do ano, só me lembra nostalgia. Isso mesmo, me lembra nostalgia, eu só a sinto depois. Para quê contar o incerto? Incerto. Ai, ai, ai... Nunca gostei desta palavra, gosto de precisão. Mas como viver com precisão? Instáveis que somos.Vai ver seja neurose.
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Oii ;)
ResponderExcluirObrigada por postar meu texto aqui!
Faltaram os créditos o.O
Hehehe
Beijos =*