"Aqui eu conto poesia dos outros, conto músicas que amo, e de vez em quando conto os meus contos!" Gosto de indiretas, entrelinhas e subtextos. A verdade não é explícita Chocolates, devaneios, água, whisky. Traços em versos, chocolate e a nicotina da alma... Não pense que escrevo aqui o meu mais íntimo segredo, pois há segredos que eu não conto nem a mim mesma.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
- Que tal azul?
Eu vou te dizer o que fazer, mas você tem que seguir tudo a risca, sem deixar nenhum detalhe passar despercebido - você confia em mim e eu em você, vamos ao planos: Compre aquele vestido amarelo na loja da esquina, vá ao salão de beleza, pinte as unhas de uma cor nunca usada antes - que tal azul?! Lave os cabelos e deixe-os secar, quero você natural. Vá ao encontro dele, enfim... Quando encontrá-lo, abrace-o demoradamente. Olhe-o nos olhos. Respire fundo e se sente. Se ele te elogiar - sorria. Se ele não -o fizer - sorria mesmo assim. Depois diga, fixamente em seus olhos - Eu não estou disposta a sofrer, desculpa. Eu te amo, mas eu tenho que ir. Eu tenho sonhos, mas não agora. Um beijo. Até um dia.
E saía de lá com humildade. Depois telefone. Se tiver forças, continue amiga dele - se não tiver, não tem problema. Você agora é livre e amores e amigos não vão te faltar. Agora durma, Carmem. O dia amanhã será cheio.
(Caio Fernando Abreu)
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