segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Caio..


Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura que ninguém conseguiria alcançá-la.


(Caio Fernando Abreu)

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